O aborto espontâneo é um evento bastante doloroso para um casal que busca ter filhos.
Agora imagina quando essas perdas são recorrentes?
Chamamos essas perdas de aborto de repetição, do qual atinge de 2 a 5% dos casais e é definida por duas ou mais perdas espontâneas de gestações antes da 20ª semana de gravidez.
O aborto de repetição pode ser provocado por diversas condições, como alterações hormonais, alterações uterinas, problemas imunológicos e genéticos.
Os problemas genéticos provocado por anormalidades cromossômicas, podem ser comuns ao avanço da idade e transmitidas para o feto pelo óvulo ou espermatozoide.
As anormalidades cromossômicas podem ser numéricas ou estruturais. Os problemas cromossômicos no feto, entretanto, não são apenas herdados dos pais. Podem ocorrer ainda por erros no crescimento e divisão celular.
As anormalidades uterinas, congênitas ou provocadas por condições como miomas ou pólipos uterinos, também interferem na receptividade endometrial ou dificultam o desenvolvimento da gravidez.
Alterações hormonais, infecções, incluindo as sexualmente transmissíveis, condições médicas, como doenças da tireoide, diabetes e trombofilia, ou respostas do sistema imunológico também podem causar abortos de repetição e interferir na implantação do embrião.
Da mesma forma, hábitos como tabagismo e alcoolismo, uso de drogas e alterações no peso também podem contribuir.
As técnicas de reprodução assistida auxiliam os casais que enfrentam o diagnóstico de perda gestacional recorrente.
As técnicas complementares à FIV ajudam quando a causa do aborto de repetição é de problema genético, através da análise genética do embrião, o que possibilita a escolha de embriões saudáveis geneticamente, aumentando assim, as taxas de sucesso de gravidez e taxa de bebês em casa. 😊😊

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