Apesar de afetar de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos), a endometriose demora, em média, sete anos para ser diagnosticada, desde o surgimento dos primeiros sinais e sintomas.
A ausência de sintomas, ou sintomas que são confundidos com outros diagnóstico (como problemas urológicos e gastrointestinais), uso de anticoncepcionais que, muitas vezes, mascaram os sinais da doença, falta de informação e na grande maioria aliada a crença de que ter cólica no período menstrual é normal, profissionais que não possuem experiência clínica para o diagnóstico da doença ou exames realizados de forma inadequada são fatores que colaboram significativamente para o diagnóstico tardio da endometriose.
O diagnóstico precoce da endometriose é extremamente importante para aliviar condições dolorosas prolongadas, evitar sequelas, melhorar a qualidade de vida e contribuir para o bem-estar físico e emocional da mulher.
Se não tratada, a endometriose pode evoluir para quadros de dor pélvica crônica e, em parte das pacientes, levar à infertilidade.
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