Área do Paciente
Perguntas Frequentes
Cólica nem sempre é sinal de endometriose. Esse é um sintoma comum a vários outros problemas ginecológicos, por isso, precisa ser investigado com atenção. Especialmente quando a dor não pode ser aliviada com medicamentos e/ou impossibilita a mulher de exercer suas atividades rotineiras.
Quem possui endometriose, ainda assim, possui chances de engravidar espontaneamente. Nos casos de infertilidade associada à endometriose, os tratamentos disponíveis – cirurgia e técnicas de reprodução assistida – aumentam muito as chances de concepção.
Sim. Alguns tipos de endometriose não causam dor. Entretanto, podem levar à infertilidade. A infertilidade é um sintoma muito comum entre as mulheres com endometriose: espera-se que seis em cada dez delas tenham alguma dificuldade para engravidar. Por isso, é importante que a endometriose seja investigada em mulheres inférteis sem dor associada, pois se estima que até metade delas, um dia, receberá o diagnóstico de endometriose.
A endometriose pode causar cólicas menstruais fortes – que podem ficar cada vez mais intensas e frequentes ao longo dos anos –, dor pélvica persistente e dor pélvica durante as relações sexuais. Além de constipação intestinal ou diarreia no período menstrual, sangramento nas fezes e na urina e dor para urinar. Se você sente algum desses sintomas, precisa procurar ajuda médica especializada para a investigação e diagnóstico.
A endometriose é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Mas os tratamentos disponíveis possibilitam a administração da doença e aumento da qualidade de vida com a eliminação dos sintomas. Especialmente nos casos de tratamento cirúrgico para a retirada das lesões.
Não. Apesar de se disseminar pelo corpo e atingir outros órgãos, as lesões da endometriose são consideradas benignas. E não possuem nenhuma ligação com o surgimento dos cânceres do aparelho reprodutor feminino.